Ele chegava do trabalho, almoçava , descansava.
Acordava lá pelas 2 ou 3 horas da tarde e já vinha com a carteira na mão.
Chamava uma das filhas ( tinha 3), abria a carteira e entregava o dinheiro para uma delas ir até a banca e comprar a revista “Manchete” ou "Cruzeiro".
O dinheiro era suficiente para comprar umas 3 ou 4 revistas iguais.
Não recusávamos, nunca, pois na volta ele sempre nos dava o “troco” do dinheiro que era “mais que suficiente” para o nosso fim de semana.
Não sei se era proposital, mas hoje, vejo neste gesto uma sabedoria:
A primeira é que temos de fazer algo para ganhar nosso dinheiro,
a segunda é que voltávamos calmamente para casa folheando a revista.
Estávamos sempre atualizadas com as noticias e com dinheiro no bolso!
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